O Ministério da Saúde, por meio de nota, confirmou a morte de indígenas que estavam em atendimento na casai, em Campinópolis a 656 km de Cuiabá nessa segunda-feira (7). A identidade e a quantidade de vítimas não foram informadas até o momento.O caso foi denunciado pelo cacique da Aldeia Palmeira, Adalberto Omnhorowé Odzarana. A Polícia Civil confirmou o registro da denúncia por envenenamento de água potável, mas por envolver indígenas e ter ocorrido dentro de uma unidade federal, o caso foi encaminhado à Polícia Federal.Ela sentiu um cheiro forte de água sanitária e questionou a enfermeira se era veneno. Depois, ela levou o restante do líquido para o marido, que também sentiu o cheiro de água sanitária. 421e22
O cacique afirma ter dado o copo com a água para o técnico de enfermagem do local e pediu para ele beber. Porém, segundo o cacique, o profissional cheirou o líquido, disse que era água sanitária e jogou fora.
Outras sete mulheres beberam o líquido e todas aram mal, sentindo dores abdominais e vômitos.
Adalberto afirmou que duas pacientes foram encaminhadas para o Hospital Municipal e, depois, para o Hospital Regional de Água Boa.
Uma delas era gestante e teria perdido o bebê. A outra era uma idosa, que foi encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), após ter bebido o líquido.
O líder indígena ressaltou que a sua mulher sente dores abdominais e tem dificuldade para se alimentar até hoje.
A redação entrou em contato com a SES (Secretaria Estadual de Saúde) que informou que o Hospital Regional de Água Boa é gerido pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde da região.
Já o hospital informou que não tem informações sobre o caso.
A Polícia Federal foi procurada pela redação, mas não houve retorno. A Sesai (Secretaria de Saúde Indígena) também foi questionada, porém, não se manifestou.
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