Duas, das três crianças com quadro de meningite em Várzea Grande, estavam com o calendário de vacinação atrasados. O bebê de 20 dias, proveniente da zona rural, sequer tinha dado início à vacinação com a BCG, aplicada assim que os recém-nascidos deixam o hospital. 4kc38
Um outro bebê, esse de cinco meses, estava com o calendário de vacinação atrasado para a vacina que protege contra o tipo C da meningite. Apesar da falta de proteção, felizmente não houve infecção causada pelo meningococo C.
A última criança com diagnóstico confirmado possui todas as vacinas em dia.
Segundo a prefeitura de Várzea Grande, duas das crianças contraíram meningite bacteriana e uma contraiu meningite viral. Nenhuma delas contraiu a doença causada por meningococo ou haemophilus influenzae do tipo B, que são considerados mais preocupantes. Por isso, também não foi recomendado a quimioprofilaxia às pessoas próximas das crianças.
Os três pacientes seguem internados no Pronto-Socorro de Várzea Grande e respondem bem ao tratamento. Um bebê de dois meses é monitorado e aguarda exames para confirmar se também está com a doença.
Nesta terça-feira, o secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Antunes de Barros, explicou que os casos ainda não configuram um surto porque não têm relação epidemiológica entre si. Isto é, não houve transmissão de uma criança para a outra. As três crianças são de localidades distintas e não existiu contato entre elas.
Atualmente estão disponíveis no SUS as vacinas que protegem contra a meningite causada pela bactéria meningococo do tipo C e a ACWY, que protege contra a bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. A primeira é aplicada já em bebês, enquanto a segunda é aplicada nas crianças entre 11 e 12 anos de idade.
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