Mato Grosso gerou 21% de toda a riqueza nacional da produção agrícola no Brasil em 2022. O estado foi responsável por quase R$ 175 bilhões dos pouco mais de R$ 830 bilhões de valor da produção agrícola brasileira. Os dados são da pesquisa sobre Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 551ub
Depois de Mato Grosso, os estados que mais geraram riqueza na agricultura brasileira no ano ado foram São Paulo, com R$ 103 bilhões, e Minas Gerais, com mais de R$ 87 bilhões.
Para se ter ideia, a riqueza gerada por Mato Grosso foi maior que a produzida pela região Sul do país inteira. Em 2022, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, juntos, geraram $ 169 bilhões em valor da produção agrícola.
Já entre os 10 municípios brasileiros com os maiores valores de produção agrícola no ano ado, seis são de Mato Grosso. O destaque, pelo quarto ano consecutivo, foi Sorriso, que gerou quase R$ 11,5 bilhões de riqueza, sendo R$ 5,8 bilhões relacionados à cultura da soja.
O segundo e o terceiro lugares também são do estado: Campo Novo do Parecis, com R$ 8,15 bilhões (sendo R$ 3,7 bilhões da soja), e Sapezal, com R$ 8 bilhões (R$ 3,6 relacionados ao algodão).
Nova Ubiratã, que gerou R$ 6,8 bilhões de riqueza agrícola, Nova Mutum, com R$ 6,3 bilhões, e Diamantino, com R$ 5,8 bilhões, são os outros três municípios mato-grossenses de destaque entre os dez principais do país. Nos três, a cultura agrícola que mais contribuiu para a geração de riqueza foi a soja.
Completam o grupo dos dez municípios que mais geraram riqueza agrícola no Brasil em 2022: Rio Verde, em Goiás, com quase R$ 8 bilhões; São Desidério, na Bahia, que gerou R$ 7,6 bilhões; Jataí, em Goiás, que gerou R$ 6,3 bilhões; e Formosa do Rio Preto, na Bahia, com R$ 6,2 bilhões. Nesses quatro municípios, também a soja foi a cultura agrícola que mais gerou riqueza ano ado.
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