Vereador por Várzea Grande, Miguel Junior (Cidadania), afirmou em nota que ‘jamais desrespeitou ou ameaçou’ policiais militares durante uma abordagem, na madrugada de domingo (27), em Cuiabá. Ele foi preso por desacato, ameaça e resistência. Na nota divulgada à imprensa, Miguel afirma que não teve envolvido em briga, conforme divulgado pela polícia. 1i4d13
“Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas”. Afirmou ainda que, no trajeto, teve uma discussão verbal com os amigos no carro e que, ao ver a polícia, pediu para o motorista parar e que desceu ‘pacífico do carro’.
“Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos”, diz trecho da nota.
Leia a nota na íntegra no final da matéria.
Caso
Conforme divulgado pela, as equipes do Grupo de Apoio (GAP) realizavam o abastecimento da viatura em um posto de combustível na avenida Historiador Rubens de Mendonça, por volta das 01h40, quando o vereador, que estava em um veículo modelo Volkswagen Jetta preto, fez um gesto obsceno com o dedo médio da mão direita contra a equipe.
Diante da situação, os policiais militares realizaram acompanhamento do veículo acionando os sinais sonoros e luminosos, até o momento da abordagem. Em seguida, as equipes identificaram que haviam 5 pessoas no veículo. O suspeito era um dos ageiros.
Neste momento, Miguel, com sinais de embriaguez, se negou a ser abordado, apresentando resistência e proferindo palavras de baixo calão contra os policiais. Diante das agressões, as equipes utilizaram-se de meios de menor potencial ofensivo (espagidor de pimenta e técnicas de controle e submissão) para conter o suspeito.
Neste instante, o indivíduo ou ameaçar as equipes. Motorista de aplicativo afirmou que foi chamado para uma corrida, em uma boate da cidade, após uma confusão envolvendo o vereador, levado para a delegacia.
Outro lado
"Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.
Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.
O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.
Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.
Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado.
Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.
Dr. Miguel Júnior
Vereador - Cidadania"
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