A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), a “Operação Agropoison”, para neutralizar uma organização criminosa composta por agrônomos responsáveis pela aquisição e logística de transporte de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai. As investigações se iniciaram após um flagrante ocorrido no município de Sinop (497 km de Cuiabá). 6136s
As investigações evidenciaram a existência de uma organização criminosa estruturada, que se utiliza de pessoas jurídicas criadas exclusivamente para o crime, “laranjas”, cooptação de pessoas para o transporte e ocultação de cargas lícitas.
Estima-se que a organização tenha movimentado valores superiores a R$ 2 milhões somente durante o período em que era investigada.
A Operação Agropison consistiu na execução de sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária para os líderes da Orcrim, todos expedidos pela Justiça Federal de Dourados (MS), além do bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias dos alvos e pessoas jurídicas identificadas no esquema, o que motivou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos e contas bancárias dos alvos.
Ocorreu também uma prisão em flagrante por fabricação e alteração de armas de fogo e munições de um dos indivíduos sobre o qual recaia mandado de prisão temporária.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Palotina (PR), Toledo (PR) e Porto Alegre (RS), e a ação contou com a participação de mais de 20 policiais federais.
Os investigados respondem pelos crimes de organização criminosa e contrabando, com penas que somadas podem chegar a 13 anos de reclusão.
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