A Justiça de Mato Grosso decidiu por manter a prisão Marisa Portela, pelos crimes de maus-tratos contra, ao menos, 18 crianças dentro de uma creche, em Canarana, a 838 km de Cuiabá.A defesa da ré disse que não ia comentar o caso, mas nos autos do processo disse que nega as acusações e atribui às vítimas um “temperamento difícil e gênio forte”, e alegou insanidade mental, que foi negado pela Justiça. 2f314w
A decisão foi proferida na última quinta-feira (3) pelo juiz Paulo da Cunha da 1ª Câmara Criminal da cidade, e ela deve cumprir uma pena de oito anos.
As , e as denúncias vieram à tona depois que funcionárias da creche relataram os episódios de violência aos pais e à polícia. Elas conseguiram filmar e fotografar o que acontecia.
As funcionárias e os pais contaram à polícia que as crianças sofreram puxões de cabelos, agressões no rosto em diferentes momentos dentro da unidade, como, por exemplo, durante o banho e em atividades recreativas. Algumas vítimas apresentavam sangramentos após as agressões.
Em um dos relatos, uma das crianças teria refluxo e, segundo a denúncia, teria sido forçada a comer o próprio vômito.
O caso
As agressões foram denunciadas no ano ado e, de acordo com a polícia, Marisa teria dado tapas e chineladas em diversas partes do corpo das crianças, incluindo o rosto, e puxões de orelha. Há relatos ainda de que ela chegou a deixar as vítimas sem comer, como forma de castigo por chorarem demais.
A polícia teve o a vídeos, feitos pelas funcionárias da creche, da mulher cometendo os crimes. Há também fotos e relatos de sinais de agressões nas crianças ocorridos em diversos períodos. Cerca de 20 pessoas foram ouvidas na investigação, que ocorreu em sigilo.
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